Alíquota do estado de São Paulo é de 4%. Veículos com 20 anos ou mais são isentos do imposto.
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ficará, em média, de 25% a 30% mais caro em 2022 em São Paulo. O imposto é baseado no valor do veículo, e tanto os automóveis novos como os usados acumularam expressiva valorização em 2021.
“Com a pandemia, houve um desarranjo nas cadeias produtivas. E o que é mais notório é a questão da falta dos semicondutores, que hoje em dia fazem tudo funcionar – carro, geladeira, microondas, telefone celular.
Há uma escassez enorme desses componentes”, diz Alberto Ajzental, professor da FGV.
Cada estado tem uma alíquota diferente de IPVA (que não foi reajustada), mas todos levam em conta o valor venal de veículos usados — calculado por meio da tabela Fipe — ou o da nota fiscal de compra, no caso dos veículos dos 0km.
A alíquota de São Paulo é de 4% para carros movidos a gasolina ou flex.
Como calcular
Para saber quanto será o gasto com o IPVA é necessário consultar o valor do seu carro na tabela Fipe e multiplicar pela alíquota do estado. No caso de carro zero quilômetro, é considerado o valor da nota fiscal.
Como exemplo, o g1 fez uma simulação com o líder de vendas Chevrolet Onix.
Um modelo 2018 (Joy 1.0 Flex) passou de R$ 35.947,00 em novembro de 2019 — antes da pandemia — para R$ 46.542,00 no mesmo mês de 2021.
Considerando a alíquota do estado de São Paulo, de 4%, um IPVA calculado em cima destes valores passaria de R$ 1.437,88 para R$ 1.861,68. O aumento é de 29,4%, enquanto a inflação até setembro deste ano (último dado disponível) acumula 12,8%.
O IPVA pode ser pago à vista, com desconto de 3%, ou parcelado em três vezes – janeiro, fevereiro e março – sem desconto. Em São Paulo, carros com 20 anos ou mais da fabricação não pagam o imposto.
IPVA 2022 terá aumento médio de 30% em SP; saiba como calcular | São Paulo | G1 (globo.com)