A partir desta terça, 15/6, começa a funcionar no Aeroporto de Congonhas (SP) o sistema de reconhecimento facial para embarques em voos da ponte aérea Rio-SP.
O sistema, desenvolvido pelo Serpro, já foi testado nos aeroportos de Florianópolis (SC), Salvador (BA), Santos Dumont (RJ) e Belo Horizonte (Confins).
Segundo a estatal, a ideia é que após a aprovação dos projetos-piloto em curso, a tecnologia avance para os demais aeroportos do país.
A promessa é de que a captura dos dados biométricos torne mais rápido o embarque. A experiência será medida agora na quinta ponte aérea mais movimentada do mundo.
Ao longo desta terça, passageiros da Azul Linhas Aéreas que forem se deslocar entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont serão convidados a experimentar a tecnologia de reconhecimento biométrico facial para acessar as áreas de embarque e as aeronaves nos dois terminais.
O Serpro promete que a coleta biométrica respeita a privacidade de dados. “A solução atende à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e tem por premissa a segurança no tratamento dos dados pessoais contra uso indevido ou não autorizado”, diz o presidente da estatal, Gileno Barreto.
Ao concordar com o teste biométrico, o passageiro vai receber uma mensagem, no celular informado por ela, solicitando autorização para a obtenção de seus dados, incluindo CPF e uma foto.
Com o consentimento, o atendente da companhia aérea, utilizando o aplicativo do Serpro para esse fim, realiza a validação biométrica, comparando os dados e a foto, tirada na hora, com as bases governamentais.
A partir da validação, o passageiro fica liberado para ingressar na sala de embarque e na aeronave passando pelos pontos de controle biométricos, que fazem a identificação por meio de câmeras, sem a necessidade de o usuário apresentar documento e cartão de embarque.
No projeto-piloto, são medidos indicadores como redução no tempo em filas, no acesso à sala de embarque e à aeronave, além dos custos de operação.
Com os testes, espera-se aumentar a segurança aeroportuária já que o reconhecimento facial permite a identificação precisa dos passageiros.
* Com informações do Serpro